Aleluia, aleluia, aleluia. Depois de ter falado, no passado, aos nossos pais, pelos profetas, muitas vezes, em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. 135 No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. 36 E, avistando Jesus que ia passando, disse: “Eis o Cordeiro de Deus”. 37 Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. 38 Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: “Que procurais?” Disseram-lhe: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?” 39 “Vinde e vede”, respondeu-lhes ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da hora décima. 40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido João e que o tinham seguido. 41 Foi ele então logo à procura de seu irmão e disse-lhe: “Achamos o Messias” (que quer dizer o Cristo). 42 Levou-o a Jesus, e Jesus, fixando nele o olhar, disse: “Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas” (que quer dizer pedra). Palavra da Salvação.
ComentÁrio do Evangelho
CONVIVENDO COM JESUS
João Batista deu-se conta da responsabilidade de levar também os seus discípulos a reconhecerem o Messias. Ao apontar para Jesus, declarando-o Cordeiro de Deus, sugeriu-lhes que seguissem o verdadeiro Mestre. Sua missão tinha sido cumprida. Então, os discípulos de João puseram-se a seguir Jesus.
João havia descrito o Messias vindouro com tons solenes. Sua descrição não correspondia bem à pessoa que os discípulos tinham diante de si. Por isso, manifestaram o desejo de saber onde Jesus habitava.
O núcleo da questão não consistia em conhecer a casa onde o Mestre morava. Isso era secundário! Importava mesmo saber quem era Jesus. E o conhecimento resultou da convivência. O contato, ao longo daquele dia, foi suficiente para que os discípulos de João descobrissem a identidade de Jesus e reconhecessem nele o Messias esperado.
O encontro com Jesus foi tão profundo que suas circunstâncias ficaram impressas na memória dos discípulos. Estes, então, apressaram-se a comunicar aos demais a experiência feita. A aceitação do convite vinde e vede e a fascinação, que daí resultou, provocaram uma reviravolta na vida dos discípulos. Doravante, não seriam mais os mesmos.
Oração Senhor Jesus, que a convivência contigo possa ajudar-me a conhecer-te mais e a compreender melhor a missão que reservaste para mim.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
1 João 3,7-10 Leitura da primeira carta de João. 1 7 Filhinhos, ninguém vos seduza: aquele que pratica a justiça é justo, como também (Jesus) é justo. 8 Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio. 9 Todo o que é nascido de Deus não peca, porque o germe divino reside nele; e não pode pecar, porque nasceu de Deus. 10 É nisto que se conhece quais são os filhos de Deus e quais os do demônio: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, como também aquele que não ama o seu irmão. Palavra do Senhor.
Salmo 97/98
Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria.
Na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.