03 de Julho de 2019

Fundador da Devoção do Senhor do Bonfim é homenageado durante solenidade nesta quarta-feira (03)

Solenidade reuniu, na Basílica do Bonfim, mais de cem membros da Marinha de Guerra do Brasil


Mais de cem membros da Marinha de Guerra do Brasil, incluindo Oficiais, Praças, Comandante e a Banda de Música do Segundo Distrito Naval prestaram homenagens a Theodózio Rodrigues de Farias, Capitão de Mar e Guerra português e fundador da Devoção do Senhor do Bonfim, em uma solenidade na manhã desta quarta-feira (03), na Basílica Santuário do Senhor do Bonfim. 

A ocasião também foi marcada pela comemoração dos 20 anos de ordenação sacerdotal do Padre Érico Pitágoras Rocha, Capelão do Comando do Segundo Distrito Naval de Salvador, Bahia.

Na oportunidade, Padre Érico, também homenageado, fez uma oração e os oficiais da Marinha depositaram uma coroa de flores sobre a lápide do túmulo do Capitão Theodózio. "É um grande exemplo de reconhecimento histórico, cultural e religioso. Esse legado que um homem do mar deixou e que marca consideravelmente a população, a querida Bahia e o Brasil", disse Padre Érico.

O juiz da Devoção, Francisco José Pitanga Bastos, também falou sobre a importância do evento como forma de reconhecimento da Marinha Brasileira ao Capitão de Guerra Theodózio Rodrigues e sobre a ligação da Irmandade com a Marinha. "Nós ficamos muito felizes em receber essa homenagem na nossa casa e reafirmamos a parceria com a Marinha de Guerra Brasileira, que é uma instituição que mantém a integridade do território nacional e da nossa nacionalidade".

A Peregrinação da Família Naval, que compareceu com a sua capelania e teve a presença do Exmo Senhor Almirante Marcelo Francisco Campos, Comandante do Segundo Distrito Naval, foi a primeira de muitas outras peregrinações que serão feitas por paróquias, santuários e instituições durante todo o Ano Jubilar, em comemoração aos 275 anos da chegada das imagens do Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, e da criação da Devoção do Senhor do Bonfim, pelo Capitão Theodózio Rodrigues de Farias. As imagens foram trazidas pelo capitão em 1745 da cidade de Setúbal, em Portugal, como forma de agradecimento após sobreviver a uma tempestade no mar. Ao chegar a capital baiana, as imagens ficaram durante nove anos na Igreja da Penha, até que Theodózio resolveu articular a sociedade baiana para a construção da Basílica do Bonfim, onde atualmente se encontram as imagens e de onde só saíram apenas 16 vezes durante esses 275 anos. 

 




Crédito: Amex


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