Integrando a programação da Festa Jubilar do Senhor do Bonfim, o guitarrista Julio Caldas apresenta o show “Um Blues pra Bonfa” em homenagem aos 275 anos da chegada da Imagem do Senhor do Bonfim a Salvador. O show acontece nesta terça-feira (14), às 20h, no Largo do Bonfim, em frente à Basílica.
Acompanhado dos músicos Daniel Neto (sanfona), Fábio Batanj (baixo) e Eric Dutra (bateria), Julio Caldas vai misturar elementos da música nordestina, com o blues, em um repertório com composições autorais e de B.B. King, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, entre outros, agregando o público que frequenta seus shows aos festejos da Novena em preparação para a Festa Jubilar do Senhor do Bonfim, que este ano tem como tema central “Senhor do Bonfim, 275 anos de devoção, veneração e proteção”, e como lema “Ontem, hoje e sempre sob a sombra da Tua cruz”.
Levar o som do blues para a Festa do Bonfim é um desejo antigo do guitarrista, que vem movimentando a cena musical alternativa de Salvador com seus shows de blues e Mostras de Guitarra Baiana. “As manifestações culturais, principalmente, a música, sempre estiveram presentes na Festa do Bonfim e nos diversos espaços que integram este Santuário. Fazer esse show para mim é a realização de um desejo antigo de referenciar o Senhor do Bonfim, reunindo músicos, amigos e familiares em torno dessa celebração”, explica Julio Caldas.
Júlio Caldas
Multi-instrumentista autodidata, Julio Caldas vem se dedicando à pesquisa dos instrumentos populares de cordas há mais de vinte anos. Possui seis álbuns lançados, é produtor do Circuito Guitarra Baiana, da Mostra de Guitarra Baiana e do Trio de Guitarra Baiana. Foi premiado com o Troféu Dodô e Osmar como melhor instrumentista de guitarra baiana e indicado ao Troféu Caymmi como artista revelação. Por duas vezes foi finalista do Festival de Música Educadora FM com suas composições para o grupo Viola de Arame. Arranjou as músicas do álbum Abre Caminho, de Mariene de Castro, que ganhou o Prêmio TIM de Música. Foi diretor musical do álbum Lua Bonita, de Socorro Lira, vencedor do Prêmio de Música Brasileira, e do álbum Terreiros, de Roque Ferreira, também indicado ao mesmo prêmio. A notoriedade do seu trabalho foi destacada durante no Percpan, Ano Brasil na França (FR), Mercado Cultural (BA), Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga (CE), Festival da Música Instrumental do BNB (CE/PB), Projeto Pixinguinha (BA, SE, PE, CE), entre outros.
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