11 de Julho de 2022

De maneira solene, Devoção comemora 268 anos de inauguração da Igreja do Bonfim

Durante sua homilia, padre Edson relembrou o momento histórico da vinda da imagem do Senhor do Bonfim, por meio da promessa do capitão-de-mar-e-guerra, Theodózio Rodrigues de Faria


De maneira solene, Devoção comemora 268 anos de inauguração da Igreja do Bonfim

Por Luanne Ribeiro

 

No entardecer do último sábado (09/07), foi realizada a Santa Missa devocional em ação de graças pelos 268 anos de inauguração da Basílica Santuário Nosso Senhor do Bonfim, comemorada no último dia 24 de junho. A ocasião contou com a participação dos membros da Devoção do Nosso Senhor Bom Jesus do Bonfim e seus familiares, além da solenidade da entrega das Medalhas Devocionais ao Comandante da 6ª Região Militar, General Marcelo Guedon, e ao Comandante do 2° Distrito Naval (DN), Vice Almirante Humberto Caldas.

 

A celebração eucarística foi presidida pelo reitor da Igreja do Bonfim, padre Edson Menezes, e concelebrada pelos sacerdotes Daniel de Sousa — capelão do 19° Batalhão de Caçadores (19BC) — e João Ricardo Ventura — capelão do 2° Distrito Naval (Marinha) —, mediante a liturgia da 15ª semana do Tempo Comum. 

 

No contexto da solenidade, o juiz da Devoção do Nosso Senhor Bom Jesus do Bonfim, Coronel Christovão Rios de Britto, pontuou que estar na posição de representante principal da Irmandade, era significativo e honroso.

“Ser juiz, para mim, é uma dádiva do Senhor do Bonfim, porque foi um sonho muito acalentado que Ele me permitiu atingir. Então, solenidade significa, para mim, muita felicidade e hoje mais ainda pois comemoramos os 268 anos da nossa Basílica”.

 

Durante sua homilia, padre Edson relembrou o momento histórico da vinda da imagem do Senhor do Bonfim, por meio da promessa do capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, Theodózio Rodrigues de Faria, em 1745; a construção e inauguração da Igreja do Bonfim e o estabelecimento do título de “Santuário”, por meio da devoção popular.

 

 

“O povo fez do Bonfim um santuário. A Igreja do Bonfim se tornou santuário naturalmente a partir de sua força atrativa e por ser um pronto socorro espiritual.”, pontuou.

 

Com base na leitura do Evangelho segundo São Lucas (Lc 10, 25-37) — o qual trata acerca da Parábola do Bom Samaritano —, o reitor da Mansão da Misericórdia, direcionou aos membros da Irmandade, palavras que, de maneira geral, destacam a finalidade das ações que a Devoção deve realizar perante o zelo à Igreja do Bonfim. “A Devoção tem o dever de cuidar da joia mais preciosa da cidade de Salvador. [...] Por isso, devemos em primeiro lugar acolher em nosso coração a espiritualidade da misericórdia”.

 




Crédito: Luanne Ribeiro


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