Theodózio Rodrigues de Faria, capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, fervoroso devoto do Senhor do Bonfim, havia feito uma promessa durante uma tempestade de que, se sobrevivesse, traria para o Brasil as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia. Assim, em 18 de Abril de 1745, uma réplica foi trazida da sua terra natal, Setúbal, em Portugal.
Com a chegada destas imagens em Salvador, foi criada a “Devoção do Senhor Bom Jesus do Bomfim”, definida por uma Irmandade de leigos reconhecida pelo então arcebispo Dom José Botelho de Matos, presente na fundação da mesma. Deste modo, foi iniciado o culto de veneração ao Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia no Brasil.
A construção da Igreja do Bonfim durou 9 anos e durante este período, as imagens ficaram na Igreja de Nossa Senhor da Penha de França, localizada na região da Cidade Baixa da capital baiana.
Justamente no dia 24 de junho de 1754, após a conclusão das obras internas, foram trazidas para a Colina do Bonfim as imagens do Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia em procissão, com a grande presença da população local, de autoridades religiosas e políticas da época.
Com o título de "Basílica Menor” elevado em 1927 pelo Papa Pio XI (11), a Igreja do Bonfim, atualmente, tem a arquitetura em estilo neoclássico e a fachada em rococó, seguindo o modelo das igrejas portuguesas dos séculos XVIII e XIX.
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